O jornalista Armando Nogueira, 83 anos, morreu nesta segunda-feira, 29, na sua casa, no bairro da Lagoa, no Rio de Janeiro. Nogueira, que criou o "Jornal Nacional", não resistiu a um câncer no cérebro, diasgnosticado em 2007, de acordo com a Globo News.
Formado em Direito, Nogueira, que nasceu em Xapuri, no Acre, e foi morar no Rio de Janeiro aos 17 anos, conquistou o primeiro emprego como jornalista em 1950 na editoria de esportes do "Diário Carioca", onde ficou por 13 anos como repórter, redator e colunista.
Ele também trabalhou nas revistas "Manchete" e "O Cruzeiro", além do "Jornal do Brasil", onde fez a coluna diária "Na Grande Área".
Nogueira participou da cobertura de todas as Copas do Mundo desde 1954 e todos Jogos Olímpicos a partir de 1980. Escreveu textos para o filme "Pelé Eterno" e é autor de dez livros sobre esporte. A experiência na área de esportes fez o torcedor apaixonado do Botafogo dirigir a Divisão de Esportes da Rede Globo de Televisão, onde também foi diretor da Central Globo de Jornalismo entre 1966 e 1990.
Na emissora, o jornalista foi responsável pela criação do "Jornal Nacional" e do "Globo Repórter". Ele também atuou na TV Bandeirantes e atualmente estava no SportTV com o programa "Papo com Armando Nogueira" e na rádio CBN.
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